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HISTÓRICO E CURRÍCULOS

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     A Comédia Cearense é um dos mais antigos grupos teatrais do Brasil. Criada em 1957, sob coordenação do ator e dramaturgo Haroldo Serra, é uma  instituição   considerada de Utilidade Pública  e reconhecida   em   todo   o   território   nacional   não    somente    pelos    seus     67  anos  de existência, mas  principalmente  pela  qualidade  de  suas  montagens  e  pela ação sociocultural que desenvolve junto à comunidade da região.


     Ao longo de toda essa trajetória  foram  montados  mais  de  104 espetáculos em 207 montagens, sempre prestigiando e dando prioridade a textos onde os valores e saberes culturais nordestinos estiveram presentes, contribuindo com isso para a difusão da dramaturgia regional.


     Em 2002 o grupo criou e mantém até hoje um espaço cultural, a Casa da Comédia Cearense, complexo formado por salas onde ocorrem oficinas, cursos e palestras; salas de ensaios de teatro e dança; biblioteca teatral, com livros e banco de textos teatrais; um Teatro Jardim (Waldemar Garcia) com capacidade para 200 expectadores. Este espaço foi criado com a intenção de afirmar e legitimar uma relação com estudantes, professores, atores, bailarinos, músicos, jornalistas e pesquisadores.


     Na busca do resgate e da divulgação do autor cearense a Comédia lançou a coleção REPERTÓRIO, com sucessos encenados pelo grupo. O nº 1, traz a peça de Eduardo Campos, “Rosa do Lagamar”. O nº 2, publica o texto de Caio Quinderé, “Nos Trilhos da Paixão”.


            A Comédia Cearense;  ganhou no Festival de São José do Rio Preto/SP os prêmios de Melhor Diretor, Melhor Ator, Melhor Cenógrafo, Melhor Figurino, Melhor Espetáculo, Sonoplastia, Ator Coadjuvante, Atriz, Atriz Coadjuvante e Ator Coadjuvante com a peça de Gastão Tojeiro, “O Simpático Jeremias”, e de Melhor Espetáculo pela Comissão Julgadora e Júri Popular com a peça “O Morro do Ouro”, do cearense Eduardo Campos.


     Em 2002, participando do Projeto EnCena Brasil, do MINC, a Comédia Cearense excursionou  para Mossoró, Recife e Rio de Janeiro com o projeto Dois Momentos da Dramaturgia Nordestina com os espetáculos: “A Caça e o Caçador ”, de Francisco Pereira da Silva e “Nos Trilos da Paixão”, de Caio Quinderé. Este último esteve presente, em 2003, no FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO DE EXPRESSÃO IBÉRICA, na cidade do Porto, em Portugal.


     Alguns espetáculos encenados: “O Demônio Familiar”, de José de Alencar; “A Mente Capta”, de Mauro Rasi: “ A Viúva Alegre”, de Franz Lehár; “O Casamento da Peraldiana”, burleta de Carlos Câmara (espetáculo que esteve em cartaz, no Teatro Princesa Isabel, no Rio de Janeiro, durante o mês de Janeiro de 2008), “Seria Cômico Se Não Fosse Trágico”, de Friedrich Durrenmatt, “O Corcunda de Notre Dame”, “A Família Addams”, “Uma Canção Para Eulália”, “A Valsa Proibida”.


     Há 23 anos vem encenando durante a Semana Santa, o espetáculo “O Gólgota – A Paixão de Cristo”, adaptação da obra de Almeida Garret. Em 2011,2012,2013,2014,2015 a Paixão de Cristo foi encenada na Praça Verde do Centro Dragão do Mar com público diário superior a 4.000 espectadores por espetáculo. Em 2016 a encenação foi no Cine Teatro São Luís e agora acontece na Casa da Comédia Cearense.


    Em 2012 teve seu trabalho registrado no Documentário Nacional Teatro e Circunstância – O Teatro para Criança no Brasil: Pioneiros do Moderno Faz de Conta 6ª Temporada. SESCTV – São Paulo – Brasil (www.sesctv.org.br).


            Em 2014 a Comédia Cearense teve seu trabalho registrado ao lado dos grupos Galpão (Minas Gerais), Tá na Rua (Rio de Janeiro), Imbuaça (Sergipe), Ói Nóis (Porto Alegre) e Teatro Popular e Olho Vivo (São Paulo) no Documentário Ensaio Aberto Brasil (https://vimeo.com/89974863).


            Promoveu em 2016 o aniversário de 50 anos da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará e o aniversário de 106 anos do Theatro José de Alencar com o espetáculo que inaugurou o Teatro em 1910 – “O Dote” de Artur Azevedo.


            Em 2017 a Comédia Cearense comemorou 60 anos de atividades ininterruptas. Lançou o livro “O Teatro Cearense pelas Mãos do Cenógrafo e Figurinista Flávio Phebo” e o registro iconográfico “Comédia Cearense 60 Anos”. No Theatro José de Alencar fez o espetáculo “O Morro do Ouro” em comemoração aos seus 60 anos.


    Em parceria com o Detran – CE, apresentou durante vários anos os espetáculos Passeio de Carro e Chapeuzinho no Vermelho com tema de Educação para o Trânsito em Fortaleza em dezenas de municípios do Ceará para mais de 30.000 espectadores. O Grupo Comédia Cearense nos últimos dois anos firmou importantes parcerias de fomento cultural para formação artística. A Casa da Comédia Cearense foi palco de turmas de ensino das linguagens de Teatro, Audiovisual, Dança, Circo, Libras, além de atendimento psicológico. As ações foram apoiadas pelo Edital Escolas Livres da Cultura do Estado do Ceará e trabalhou com mais de 450 pessoas, entre 2022 e 2024.

Ainda em 2024, seguiu com os ensinos das oficinas de artes e apresentações gratuitas com o importante apoio da Fundação Nacional das Artes (Funarte). O projeto beneficiou quase 100 pessoas, em cinco linguagens com todas as atividades gratuitas.

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